quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dorzinha vs Dorzão

Essa semana eu ví algo de triste acontecer com uma querida amiga minha. Ver a tristeza em seus olhos e nariz vermelho (de tanto chorar) fez com que minha amizade com ela se tornasse o mais forte para ajudá-la e confortá-la.
Nas duas vezes que eu a abracei (sabe-se que é algo raro para mim), eu pedi a Deus que me tranformasse em uma espoja de sentimentos e que eu pudesse tirar dela toda aquela dor.

E embora eu não seja a melhor pessoa do mundo para servir de conselheira para ela, mantenho meus ouvidos e coração abertos para seja lá o que estiver entalado em sua garganta.

Conselhinhos como "Nada como o tempo para curar essa dor" ou "Com o passar dos dias, sua vida vai voltando ao normal" não adiatam nessa hora. Porque infelizmente, o tempo cura as dores, mas não há nada que cure a 'dor de agora'.
E por mais que eu não consiga ser essa esponja de sentimentos,
estou tentanto ser pelo menos uma vassoura (ou 'bassoura') para ajudar a afastar esses males que lhe assombram.

Não sendo a melhor conselheira do mundo, eu acredito que o melhor remédio para a dor é falar e desabafar. Colocar para fora tudo que te faz mal, pensamentos (mesmo os mais absurdos ou obscuros) e xingar (porque não?). Essa coisa de varrer a sujeira para debaixo do tapete não serve para nada a não ser para acumular mais 'sujeira' em nossos corações. E no dia que a sujeira não couber mais debaixo do tapete cai-se em colapso total.

Exatamente por isso, acredito que quanto mais uma pessoa expõe os fatos, coloca as cartas na mesa e chora o que tiver que chorar, melhor. Nada disso fica guardado, aumentando e cozinhando nossos corações.


Mas e se eu não estiver sendo uma boa amiga ao deixá-la falar e instigá-la para falar? Então, peço que me perdoe, caro leitor e amiga, e sugiro ao amigo leitor que entre em contato com ela para que consigam trilhar o caminho da cura.
Por ora, é a única forma que sei fazer: Espremer o calo até que tudo seja eliminado e a única coisa que sobrará é um buraco oco que logo se fechará e voltará ao normal, deixando apenas poucas cicatrizes.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Em 2012 eu te desejo...

Em 2012 eu te desejo...

Não deseje nada, porra! Chega dessa palhaçada de “te desejo, paz, felicidade, sucesso...”. Esses desejos eu já ganho no Natal, no Aniversário, na Páscoa, Corpus Christie, Dia do Trabalhador e enterro das carolas da Igreja.

Querem me desejar coisas que realmente vou curtir em 2012? Em desejem:

- Que eu perca peso comendo Nutella, Pizza, Pastel e Chocolate: Pelamor, sonho de toda gordinha como eu!

- Que eu nunca mais terei ressaca: Não quero saber voar, me tele-transportar ou ter garras de titânio. Só me deixem imune à ressaca.

- Que eu vou arranjar um namorado de verdade. Nada dessas tranqueiras que eu arranjo (Sim, procuro nos lugares errados). Exatamente, quero achar o homem certo nos lugares errados.

- Que meu salário vai triplicar enquanto eu continuarei a trabalhar as mesmas horas que trabalho hoje.

- Que minha saúde será de ferro e que gripes ou quaisquer doenças passarão longe.

- Que meu carro não dê qualquer problema!

- Que as coisas se acertem na família. Porque problemas sempre existirão para fazer com que nossas vidas tenham aventuras, mas que suas soluções estejam no level easy.

- Que meus amigos sejam verdadeiros e que os novos que irei conhecer sejam bem-vindos desde que me tratem da mesma forma.

- Que meus inimigos (pois não se agrada a Gregos e Troianos) sejam felizes. Porque quando estiverem felizes, não pensarão em me fazer mal.

- Que eu adote, pelo menos, mais um cachorro.

Simples e sincero.

Aposto que muita gente irá querer trocar os ‘desejos’ pelos meus.