quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Mistério da Sedução



Hoje um colega de trabalho me deu uma ideia finíssima para escrever a respeito: O Mistério da Sedução.
Sim, caro leitor... à partir de agora te darei dicas de como se tornar irresistível aos olhares das pessoas! Fala sério, né? Se você começou a ler com esse intuito, então pare, vá tomar uma água e volte. Leia com meus olhos: Pessoa cujos relacionamentos são desastres, mas a maioria se torna amizades porque eu sou gente boa, vai!
Pois então, ele me disse que não costuma postar nada no Facebook (maior rede de xeretaria na internet) justamente porque ele não quer que as pessoas saibam a respeito dele. Ele prefere que as moças descubram a seu respeito enquanto estiverem batendo um papo ao vivo e a cores ou estarem num belo jantar. Ele acredita que se a pessoa já vai com uma prévia de seus gostos, metade da magia se esvai. Realmente, a pessoa já vai com uma concepção (talvez errônea) a seu respeito.
Eu, por outro lado, discordo dele. Acredito que essas informações servem como triagem; se eu gosto de animais e ele não, ponto negativo para mim. Se nas minhas fotos eu apareço de tênis e ele prefere mulheres de salto, ponto negativo. Mas se eu gosto dos livros do Jô e ele também, já temos assuntos em comum. Acredito que o mistério está em coisas que o cara não vê, ouve ou senti no meu Facebook.
Para mim, o mistério encontra-se quando o cara pensa:
- “Como é a voz dela?”
- “Qual o som da risada dela?”
- “Qual cheiro do perfume ou do xampu dela?”
-“Ela tem algum tic enquanto fala? Será que ela gosta de roer unhas?”

Difícil, se não impossível, uma pessoa se apaixonar pela outra simplesmente pelo fato de ambas gostarem da mesma banda, terem lido o mesmo livrou ou partilharem do gosto pelo mesmo esporte. Lógico que a afinidade e semelhanças aproximam muito mais as pessoas.
Porém, como meu colega mesmo disse, outros fatores começam a se tornar mais importantes:
- Senso de Humor
- Inteligência
- Caráter
- Quanto dinheiro tem na carteira...

Ops! Escapou!  Mas tem gente que leva esse último em consideração, não? Conheci algumas pessoas assim...
Outro exemplo,foi com meu irmão que depois da decepção com o último relacionamento quer uma menina que: odeie balada, seja ligada à família, seja doce e vá à Igreja.
Aí, lhe apresentaram uma sonsinha sem sal e nem açúcar com quem ele não tinha nada em comum, porém tinha todos esses requisitos.
Eu ainda me lembro do diálogo que tivemos enquanto ele e eu íamos ao Delta Blues:
Gabi: Quanto esforço você fez para agradar a menina?
Ele: Muito.
Gabi: Já começou errado. Esquece.
Ele: Mas por quê?
Gabi: A pessoa certa não precisa ser agradada. Ela se sente bem com você e vice-versa. Vocês partilham a risada, as brincadeiras e se sentem bem pelo simples fato de estarem juntos.
Ele: Sim. Mas ela odeia balada, diferente da outra [a ex-namorada] e gosta muito da mãe dela.
Gabi: Isso não quer dizer nada. A moça pode ser a maior baladeira e ainda assim te fazer o cara mais feliz do mundo. Nada te impede de acompanhá-la na Zoff e ela ir a um show seu. Ninguém tem que se anular em relacionamento, tem que dividir.
Ele: É... você tem razão. Eu tenho que me sentir bem em primeiro lugar.
Gabi: ** Sorriso de Triunfo**

E você se pergunta. Se você tem todas as respostas assim na ponta da língua, porque está solteira. Porque eu tenho outros fatores “repelentes”, oras. Não vêm ao caso falar agora. Ainda estou me deliciando pelo fato de salvar meu irmão de uma furada.

Enfim... Finalizo aqui dizendo que não há receita certa. Não adianta me dizer que antigamente os relacionamentos davam mais certo do que hoje porque sabemos que é mentira. E a quantidade de pessoas infelizes hoje é altíssima.
Já dizia minha sábia avó que para você conhecer um pouco de uma pessoa precisa comer um quilo de sal com ela. E não se come um quilo de sal da noite pro dia. Leva-se tempo e é muito difícil.
Eu concordo com ela. Não conhecemos nem as nós mesmos. Não sabemos do que somos capazes, como poderemos traçar o perfil de alguém de queremos conhecer?



Dedico esse post a meu colega que começou com o assunto hoje.
Wow! Colega, você ganhou um post dedicado!! Grande bosta, não?




terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Sambando em Jordan´s Fields



Com o intuito de fugir de toda e qualquer comemoração Carnavalesca, eu, mais dois amigos e a namorada de um amigo decidimos nos abrigar em Campos do Jordão.
Essa não foi a primeira vez que fui para lá.
Na minha primeira visita à cidade aonde Jordão manteve seus Campos o elefante do morro era amarelo e eu pesava menos oito quilos.
Enfim, poucas coisas mudaram em mim, exceto o tamanho da calça que passou de 40 para 44.
Porém, na cidade muitas coisas mudaram.
Vale a pena ressaltar que eu acho que a cidade decaiu muito desde a última vez que fui para lá. Para começar, não me lembro de ver tanto lixo pelas ruas. Além disso, há um grande contraste entre a população mais pobre e a alta sociedade: a cidade é cercada por montanhas e morros os quais possuem várias mansões e barracos que dividem (e disputam) o melhor lugar. Além disso, os grandes hotéis e pousadas, que antes tinham suas janelas voltadas para as belas montanhas, agora têm que incluir fotos e informações das calçolas penduradas nos varais das casas que sobem as montanhas que enfeitam a paisagem.
Outra coisa que me chamou atenção, bem mais que o altíssimo preço das coisas, é a quantidade de cachorros abandonados nas ruas. Tudo bem que os cães estão até que gordinhos devido às delícias que lhes são atiradas pelos frequentadores dos restaurantes, mas são muitos caninos abandonados. Percebe-se que não há um abrigo para animais eficiente na cidade.
Deixando de lado o negativismo, a cidade continua encantadora com suas construções germânicas todas iluminadas e aconchegantes.
O atendimento dos lugares também é muito bom, e talvez pelo fato da cidade estar mais vazia, os garçons e atendentes despendiam de grande cordialidade.
Também não vi muitos carros patrulha e policiais andando pelas ruas, mas em nenhum momento senti que minha segurança estivesse ameaçada. Mesmo quando parávamos o carro um pouco mais afastado do centro.
A visita à cidade foi fenomenal. Como sempre: comi sempre.
Certeza que engordei uns quilinhos, mas não tive coragem de me pesar para saber se passei dos 44 para 46.
Só peço que o seu Jordão cuide muito da sua maior relíquia e não deixe que ela decaia (mais).