Não tem coisa que mais me tira do sério que falso saudosismo. Aquela “Amélia, não tinha a menor vaidade. Amélia que era mulher de verdade”.
Ah, pá merda que um homem gostaria de sair na rua com um tribufu desgrenhado como esse.
E para música. Não gosto de ouvir os fãs dizendo “Novo álbum da banda X está uma porcaria. Só as músicas velhas que prestam”. Obviamente que algumas bandas perdem mesmo a essência das suas músicas e começam a defecar álbuns, porém isso não se aplica às todas as bandas. Ou seja: Fã Saudosista, nem sempre é a banda que faz um álbum ruim, mas é você que já ouviu as músicas antigas demais.
Eu, amante do cinema antigo, dou muito crédito aos atores atuais e as novas obras. Mas já ouvi muitas vezes dizerem “Filme antigo que era bom”. Quem diz isso não viu “Attack of the 50 foot woman” com a Allison Haynes sendo transformada em um bonecão (mal feito) de papel mache. E o primeiro Godzilla que tinha uma nave espacial movida à fios de nylon?
Aposto que todos os efeitos especiais de Transformes não são páreos para a tecnologia de fios de nylon. Cada época, cada tema, cada marca registrada e cada gosto.
Poupe-me desses falsos nostálgicos. Bom é aquilo que agrada, e não o que é novo ou velho.
Nem tudo é como Vinho.
