quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Adeus Ano Velho

O Ano se vai e lá vêm as promessas para o Ano Novo. Ano Novo? Em Fevereiro já será Ano Velho para mim.
Que há de tão "supreendente" no Ano Novo se ainda teremos a mesma vida, salário, parentes, pendências, dívidas, amigos e doenças?
O Ano Novo, pelo menos para mim, não representa nada além de uma dor de cabeça de ter que corrigir o ano correto na folha de cheque porque você está acostumado a por o ano passado ao invés do ano novo.
Além disso... eu não vou acordar mais inteligente, saúdavel ou rica em 01 de Janeiro do Ano Novo. Logo, porque esse auê todo?
Eu, como uma péssima Católica, só acredito vendo.

Também concordo que o Ano Novo só começa novo se nós inovarmos. Não adianta nada começar o Ano Novo esperando as coisas caiam do céu. Nada cai do céu... nem aerolíteos!

Mas enfim... acho que este será meu último post de Ano Velho. E ele vem para manifestar meu descontentamento com as pessoas que acham que só porque o Ano muda de número, tudo tem que mudar.

Espero que as pessoas mudem com o Ano.



FELIZ ANO NOVO mas lembre-se que a felicidade é você quem manda buscar.












Piadinha Idiota: Na Reversal Russa a felicidade vem para VOCÊ!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

tudo vale a pena se a alma não é pequena

Não. Não é mais um discurso sobre arrependimentos! É mais um puxão de orelhas! Tarde demais, para mim não existe. A única coisa que não tem jeito é a morte.
Morreu? Acabou... fodeu, já era!
Para o restante, dá-se um jeito. Passa um superbonder, amarra com arame, passa fita isolante e voilá! Tá arrumado.
Fernando Pessoa (um mestre) já disse que "tudo vale a pena se a alma não é pequena".
Quem tem boa vontade continua, persegue, corre e arranja um jeito de ir em frente.
Na minha humilde opinião eleger a Dilma foi cagada.. mas tem como arrumar? Tem, claro! (Não, nada de spinners ou calibre '12). Daqui há quatro anos tem como ajeitar a merda que vocês fizeram.
Não tem dinheiro para fazer nada? Segura um pouco nas baladas, coisas supérfulas, drogas (indireta that matters) e gastos desnecessários. Tem jeito e consegue o que quer.
Agora o que não tem jeito é criança! Já poderiam nascer adultas, espertas, menos chatinhas e sem aquela felicidade irritante que sentem ao ver bolhas, papel voando ou embalagens coloridas. Tem gente que chama isso de inocência... Eu chamo de falta de vivência.
Depois que crescem percebem que têm coisas que voam, brilham e reluzem e são mais legais.
Se não deu para perceber, não gosto de crianças! Para mim elas são facilmente substituíveis por cachorros!
Ahh! Nem me venha com discursos de que elas são filhas de Deus e bla bla bla! Tenho certeza que você já disse ou fez coisa pior. Se meu maior defeito é não gostar delas, então sou um Inferno! Porque não gosto, não chego perto e não deixo chegarem perto!
Mas enfim... isso é mais um desabafo que um post mesmo. Fico irritada com pessoas pessimistas que acham que porque a estrada alongou um pouco mais já têm motivos para desistir e lamentarem.
A parte sobre não gostar de crianças é porque tem muita gente babaca que diz "Isso vai mudar quando você tiver filhos". Meu, quer jogar praga em mim? Fala que eu terei Vitiligo! Mas filho? Pow, isso é jogar sujo! Mesma coisa que eu desejar que seu filho seja (ou se case) com um argentino!
Eu não faço esse tipo de coisa, não faça comigo!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Gosto é como Umbigo...

Já ouviu essa: Gosto é como umbigo, cada um tem o seu? Pois é... cada pessoa tem seu gosto assim como seu umbigo (bonitinho, saltado, afundado, com chantilly, com catota...). E volto a dizer cada um tem o seu.
Então... que mania mais ridícula as pessoas têm de me dizer "Se você não gostou de Matrix/ Lost é porque você não entendeu". Aí, quando eu respondo "Não gostei porque é uma bosta" sou obrigada a ouvir "Como assim? Todo mundo gosta!"
Todo mundo quem, cara pálida de nerd? Eu ainda tenho minhas dúvidas que uma pessoa que acredita na HOMOgenia de gostos consegue ser HETEROssexual. Não gostou da piadinha? É porque não entendeu (sinta na pelo, modafoca!).
E daí que eu não gostei? O que muda na sua vida se eu for mais uma fã ou menos uma fã da porcaria de Matrix ou da piração de Lost? Para mim ambos são uma bosta mesmo.
Do mesmo jeito que ninguém é obrigado a achar "... e o vento levou" como um dos melhores filmes, assim como eu acho.
Do mesmo jeito quando o povo surta quando eu digo que prefiro Rambo ao Rocky. Aí, me vêm com frases do gênero "Mas Rocky tem filosofia nos filmes". Mas que porra!!! Se eu quisesse filosofia iria ler Platão, Friedrich Nietzsche ou as viadagens de Sócrates. Logo, eu não quero filosofia. Quero sangue, explosões, frases de efeito e nada de pornografia!
Não precisam achar que as minhas bandas favoritas são as melhores e que a carne de vaca do Iron Maiden é a melhor de todas só porque todo mundo gosta ou porque está na moda.
Se você gosta: Parabéns! Vista uma camiseta e saia pela ruas feliz e contente. Porém, não venha com essa de que eu tenho que gostar também.
Mesma coisa aconteceu quando saiu livro "Código de da Vinci". Fiz uma promessa a mim mesma que só o leria daqui há uns dez anos. Porque? Porque virou modinha... todo mundo lia (ou fingia ler [ ví várias pessoas usando o livro como acessório, mas nem se deu o trabalho de mudar a posição do marca páginas]). Gente que nunca tinha pêgo um livro nas mãos leu, não entendeu, mas saía por aí repetindo as críticas que via na internet sem ao menos saber do que se tratava.
Mais uma vez: Que bosta!
Pode ser que quando eu ler o livro eu o adore (assim como gostei de 'Anjos e Demônios'), mas agora, não quero nem chegar perto pois sou capaz de mudar meu julgamento por antipatia.
Gosto não é definido por panelinhas, grupinhos ou televisão. Acho que as pessoas estão meio 'sem personalidade' e esperam que as tendências definam seus gosto ao invés de elas mesmas optarem por uma coisa além de outra.
Mas eu, como sempre, não estou em tendências, nem na moda e muito menos em destaque. Não posso dizer nada a respeito, a não ser o ditado popular: Gosto é 'quinem' cu, cada um tem o seu.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Vingança do Ridículo - I

Existem coisas que as pessoas fazem que me chateiam. E o pior de tudo é que as pessoas não fazem comigo, fazem com elas mesmas. É horrível ver certas coisas soltas pelas ruas agredindo visualmente qualquer um que passa.
Gente! Têm cardíacos, crianças e idosos nas ruas... tenhamos respeito. Para iniciar, e espero ter mais assuntos para colocar mais tarde, separei três coisas que me causam medo / nojo / pavor (além de barata, claro).
01 - Tattoo em mulheres gordas. Não estou falando das gordinhas ou as moçoilas acima do peso. Estou falando de mulheres realmente acima do peso com tattoos em lugares nada estratégicos. Por exemplo: tattoo na barriga. Meu, tenha santa paciência! A tinta muda de golfinho, para borboleta e para uma estrela cada vez que a mulher respira e a barriga move. É um transformer em forma de tattoo! Praticamente aquelas figurinhas 3D que vinham nos salgadinhos da Elma Chipps e que mudavam de figura dependendo da posição em que estava.
02 - Menina que descolore os pêlos dos braços. Quer coisa pior? Se for branquinha quase nem aparece. Mas se for morena, como eu, parece que tem uma taturana gigante presa nos braços. Pára! Para que isso? Se a intenção era "passar despercebido", então FAIL!
03 - Calças com o fundilho (cavalo) bem baixo, beirando os joelhos. Bem, já dizia minha mãe "O que é da moda, não incomoda". Mas que dá uma má impressão ver uma moça com sistema de ventilação do centro-sul, isso dá! Até parece que a menina (com perdão da palavra) se cagou! Nem crianças usam calças assim.

Enfim... está aí meu recado. Não sou exemplo a ser seguido, muito menos sirvo como (bom) exemplo para se vestir, comportar ou agir. Porém, tenho bom senso.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E os fins dos tempos chegando [Encosto Natalino]

Chegaram os fins dos tempos! Que tempos? Os tempos de 2010.
Oh, ano maldito para mim! Vá logo embora!
Mas também é chegada a hora de passar tempo com a família... O que? Você não tem família? Pegue a minha emprestada para o Natal... sem prazo para devolver! Afinal, espírito natalino traz todo mundo mais perto um do outro aquela sensação de estar perto dos entes queridos.
Tenho dó de quem trabalha no CVV nesses dias...
Época de ver aquele perú / chester / pavão / elefante ou mamute bronzeado sobre a mesa... aquela maionese assassina de ritmo intestinal, aquele arroz com gosto de panetone... aquele bolo de nozes que mais parece o Stay Puft, umas coisas estranhas com furinhos de cravo sobre a mesa e com rodelas de abacaxi (aviso de que vai pesar no estômago) e molho de abacate (essas coisas me deixam em dúvida: Como agora ou Como na sobremesa?). E não podia faltar toda aquela palhaçada de mil e parentes, amigos dos pais e vizinhos que te vêem todos os anos e, embora eu já tenha parado de crescer há uns cincos anos, ainda dizem que cresci com aquela frase de espanto disfarçado em espírito natalino "Como você cresceu!". Como assim? Só se cresci para os lados! E chamar de gorda em pleno Natal é muita sacanagem! Deixa para xingar no Carnaval quando a putaria está solta mesmo e não podem te culpar por ter enchido a cara.
Além disso, aquelas crianças encardidas, catarrentas e gordurentas correndo pela casa comendo os quindins que minha mãe fez para mim (eu sou egoísta com meus quindins). A vontade de matar cada uma e dar os pedacinhos para os cachorros de rua Ceiarem também não me falta. Mas [a porra] do espírito natalino não deixa nem quebrar um dedinho delas.
Passar o dia ajudando (ou pelo menos tentando ajudar [não tirei a carta de Dotes Culinários no jogo]) a mãe na cozinha, derreter naquele calor infernal do verão natalino (nessas horas que invejo os norte-americanos que podem colocar aquela tonelada de animal no forno sem derramar uma gota de suor devido à neve que cai lá fora no Inverno Natalino) e limpar a casa para todo mundo pisotear. E mais: não se pode xingar nada! É o espírito natalino que dá forças e põe o sorriso plastificado na cara!
Mas sinceramente falando... queria que esse espírito natalino fosse à Puta que lheu Pariu! Está mais para Encosto Natalino que espírito em sí! Para mim Natal seria uma Pizza, Coca-Cola, abrir presentes (sou Capitalista assumida) e abraçar apenas as pessoas que gosto (minha mãe). Nada de velhas perfumadas à naftalina e Chanel n#5 me dando tapinhas na bochecha, me desejando juízo e dizendo para eu mantê-las orgulhosas! E elas? Não me mantem orgulhosas de nada.... Nada de criança chorona com a cara parecendo a Primavera de Praga de tanto usar e abusar da minha maquiagem! Nada de gente que não sabe beber para lá e para cá. Nada de ver missa do Galo /Corvo / Abutre ou Urubú. Nada desse inferno de Natal!


Quero coisas simples, familiar, com pessoas simples e muito quindim!

Que o espírito de Natal se faça presente em nossos lares! E que esse Encosto vá para a Índia!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Eu fui pra Bahia!

Na verdade eu fui para Recife (PE), mas brincadeiras à parte aprendi essa comparação maldosa e preconceituosa com um amigo meu que trabalha comigo.
Estávamos almoçando quando lhe disse que eu iria para Recife, aí, mais tarde ele me perguntou quando eu iria para Bahia e eu lhe corrigi dizendo que era Recife. Então, ele me disse que subiu de Minas é tudo Bahia.
Na hora eu dei risada pois nunca tinha ido para Nordeste, e não conhecia nada a respeito. Apenas as fotos e reportagens da TV.
Mas não se pode levar tudo isso a sério.. afinal, interior de paulista não é composto de caipiras que papam capim, cariocas não são todos malandros e nordestino não é baiano!
Mas observei algumas coisas interessantes nesses dias que passei por lá:
- Buzina é essencial para se dirigir em Recife. Seu carro pode estar sem bancos, sem cinto ou sem rádio, mas não pode estar sem Buzina. Lá se buzina para virar uma esquina, avisar que o sinal abriu ou fechou, pedir licença, dar licença, parar, nascer do sol, nascimento de criança, chamar pedestres e por aí vai. Buzina é um instrumento importantíssimo lá! Certeza que levam a buzina tão a sério que pode-se multar um motorista que não esteja buzinando o suficiente no trânsito!
- O limite de velocidade é de, no mínimo, 200km/h. Ah, meu! Tinha neguinho passando chutado na avenida do Hotel. Claro que sabia-se que ele estava vindo pois o indivíduo vinha buzinando desde lá da pqp. A cidade não tem lombada (se não, bzuina para ela também) e isso facilita muito a agilidade dos motorista. Eu lá em Recife estaria perdida no volante...
- Ar Condicionado... Aahhh... que maravilha! Não dormiria ou comeria bem em Recife sem ele. Lá todo lugar (de hotel à botecão) tem ar condicionado. Todo carro (do fuscão preto ao importado) tem ar condicionado. Também, com aquele calor derretendo o cabeção...
- Homens lá não se chamam de Cabeção quando querem ofender ou xingar outro homem. Lá o diferencial é ser "cabecinha". Eu vou admitir que chorei de rir nessa. A anomalia física é ter a cabeça pequena... e ouvia o povo gritando: "Oh, Cabecinha" ou "Não, cabecinha!".
- Bode! Bode para tudo que é lado. Lê-se o cardápio: Quatro pratos com carne bovina, dois com carne de frango, seis ou dez de peixe e camarão e duas *páginas* com carne de bode! Ainda fomos a um bar chamado "Bode & Cia" (Excelente o bar! Super recomendado! Cerveja gelada, caipirinha nevada deliciosa e o preço muito barato!) mas a especialidade, bode, é exagerada! Valeu a pena para conhecer.
- Caldo?! Naquele calor, naquele inferno na terra... Eu, linda, bela e fofa, suando na praia e me passam vários tiozinhos vendendo Caldo: de Feijão, Batata, Camarão e Bode! Minha Nossa! Haja força para aguentar.

Mas, mais uma vez brincadeiras à parte, mas Recife e Olinda são lindos. A cultura que se acumulou naquelas cidades é fenomenal... tem a parte triste que é a população não valorizando essas riquezas (pixações, destruições e coisas do gênero). Além disso a violência é muito alta (o que não se pode esperar em uma cidade turística). Mas os poucos lugares que visitei me deixaram muito emocionada: Como meu Brasil Brasileiro é bonito!

E trouxe algumas coisinhas de Recife para mim... fotos (com a amiga que foi junto), presentinhos, Bolo de Rolo (Que delícia), bronzeado (estou da cor do pecado) e um chapéu!! Só não pude trazer aquele francês que achei no aeroporto de Guararapes... fica para a próxima.

Então tá! Eu não te ligo e você não me telefona... e meu relato de mais uma viagem deliciosa termina por aqui!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Morte às Baratas! JÁ!

Ah, mas é certeza que amanhã brota WWF, Green Peace e qualquer outra ONG de proteção da caralhada natural aqui na porta de casa me acusando de crueldade com seres vivos.
E barata lá é ser vivo? Bichinho nojento...
Pois ponha um leão faminto, lambendo os beiços, a ponto de me devorar na minha frente que eu não grito tanto quanto se tivesse uma barata nojenta e feia passando do outro lado da sala.
Pelo menos uma coisa eu tenho que agradecer às baratas nojentas (pára de usar pleonasmo, Gabriela! Barata é nojenta! Nojento é barata!): Eu posso sobreviver a qualquer ataque de bombas com gazes! Também... depois da quantidade de inseticida inalado nesses verões todos na luta para manter as baratas noj.. baratas longe do meu quarto, eu sobrevido a qualquer coisa tóxica! Nem me venham com bombas de gazes de efeito moral e tralalá que eu saio ilesa!
Bicho estúpido... nem voar sabe. Outro dia minha mãe foi matar uma no quintal (é, porque a Brigittinha [cachorra] e eu estávamos segurando os gritos na cozinha) e a danada da nojentinha quis voar. Mas foi 'a' festa! Barata voando para todos os lados (porque esse bicho idiota não sabe voar em uma única direção. Tem que fazer acrobacias e dar várias voltas e passar por todos os cantos), eu correndo para um lado, Brigitte para outro e minha mãe para o lado oposto. Um show! Parecia ensaiado.
Os gritos então! Deixaria qualquer Beyoncé com inveja dos agudos!
Pelamor de Deus... barata não deveria existir... e se matam para mim (porque eu não mato mesmo) ainda peço para ter certeza que está morta bem morrida. Sou a favor da crueldade para matar baratas! Esse negócio de 'uma vassourada e já deu' não é comigo. Tem que sentar a marreta mesmo!
Eu não seguro a voz quando o assunto é essa nojentinha. Capaz de ser vencedora de qualquer American Idol aí se colocassem uma barata perto. Se bem que se colocassem uma perto de mim, eu estaria correndo para o outro lado e aí seria campeã de atletismo.
Quase fui atropelada uma vez quando estava com meu ex-namorado andando românticamente pelas ruas. Eis que surge esse treco nojento para atrapalhar o romance. Corajosa como eu, larguei o rapaz e corri! Meio que "Run, Forrest, Run", sem destino, sem rumo e sem ver os faróis dos carros na minha frente. Se não fosse meu ex me segurar pelos braços e com uma perna pisar na danada, eu estaria fazendo companhia à minha avó lá no céu (doce esperança de ir para o Céu).
E a vez que uma barata veio me "peitar" em um dos prédios fedorentos do meu trabalho. Já falei que lá é mofado, sujo e porco.. mas dessa vez a bicha meio que partiu para cima de mim. Estava eu, linda, bela e fofa, saindo dos banheiros e ela correndo na minha direção. Não sei era carência, se era maldade ou se ela gostou de mim. Mas ela correu para o abraço e eu corri para fora gritando. Que vergonha! Teve que gente que parou a reunião na sala ao lado para ver a moça que estava sendo estripada.... quando se deram conta da barata ainda fizeram caras e bocas para mim.
Só eu conheço meu medo... e certeza que as baratas nojentas também! Insistem em me ver de vez em quando... na rua, faculdade, trabalho e banheiros.
Pois eu causaria o maior impacto ambiental e exterminaria as baratas!

Hasta la vista, fuckers!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Meu

Sabe aquela sensação de pertencer àlgum lugar? Saber que algo é seu mesmo? Eu nunca tive confiança de dizer isso e estar convicta de que era verdade.
Cresci ouvindo que o doce que eu trouxe na verdade era "meu doce, guardado na minha geladeira. Por isso vou comê-lo!". Ou que "esse livro aí que você comprou está guardado no quatro que está na minha casa" e hoje ouço "esse carro que está na minha garagem que pertence à minha casa". Logo, a cada prestação do carro que comprei, não passa de um carro guardado na garagem dele. As tortinhas de morango que eu comprei para dividir com todos da casa, na verdade são "aqueles meus doces na geladeira".
Não creio que essas palavras "meu, meu, meu" foram lições para que não fosse egoísta, mas foram lições que me ensinaram que nada verdadeiramente me pertence até eu poder ter minha casa de verdade e poder guardar meus livros e meu carro.
Infelizmente, eu sinto como se não pertencesse ao mundo de fora também. Não tenho meu lugar no serviço (embora minha baia tenha uma plaquinha com meu nome), não tenho lugar na rodinha de amigos e muito menos na faculdade... É como se eu estivesse lá, mas não fosse de lá. Bem como se morasse de favor, tivesse que pedir licença e desculpas por viver, respirar e usar. Como se cada centavo que eu dou para ajudar não fosse suficiente para pagar o arroz, a água do banho ou a luz do "meu" quarto.
Algumas pessoas são felizes por saberem que o que têm lhes pertencem. Eu sinto que sou uma inquilina caloteira.
Meu, na verdade, não é nada. Ainda quando ouço alguém se referindo a algo como "meu" penso: "Eu falo o pronome 'meu' no figurativo. Porque na verdade 'meu' não é 'meu'".
Tenho vergonha de comentar em casa sobre sobre algo no "meu" quarto, então na verdade apenas digo "no quarto". No carro. No livro que estou lendo... Meu, para mim, é uma palavra feia. Simboliza 'não é seu, Gabriela, e sim "meu"'.
Enfim... acabei de presenciar mais um episódio do "meu" e precisava desabafar.

Não quero comentários a respeito.

domingo, 24 de outubro de 2010

Empatia

Eu posso afimar que entre todos os meus inúmeros defeitos que tenho uma qualidade sobrevive fortemente. E me orgulho muito dela porque é rara nas pessoas com quem convivo. Chama-se empatia.
Pode parecer lorota mas eu tenho a habilidade de me colocar no lugar de outra pessoa e sentir ou saber exatamente a mesma coisa que ela. Uns dizem que é porque sou do signo de Peixes, outras porque tenho sexto sentido aguçado e minha mãe acha que é porque eu sou mais aberta às vibrações do mundo que as outras pessoas. Eu particularmente acredito que desenvolvi esse dom no passar dos anos sem precisar de horóscopo, psicoblablablá ou "vibes".
Ontem eu quase me trai por causa da empatia. Sem citar nomes e lugares eu me coloquei no lugar de outra pessoa e resisti à tentação de ficar com alguém (cujo namoro vai de mau a pior) porque eu, Gabriela Augusto Marcondes, não gostaria que fizessem nada pelas minhas costas. É complicado fazer a coisa certa às vezes. Machuca, deixa você pensando a noite toda nos "e se" e ainda por cima te faz pensar "Será que sou besta?". Mas não... eu sinto que fiz a coisa certa.
Não foi só dessa vez que a empatia me salvou de ser injusta. Embora eu acredite que nada é mais puro que a verdade, já menti para pessoas pois não queria magoá-las. Acho que a única pessoa para qual não consigo mentir (at all) é minha mãe. Porque ela sabe muito bem como funciona minha cabeça.
Eu não gostaria que mentissem para mim, fizessem algo errado pelas minhas costas (apunhaladas e traições) e muito menos saissem por aí falando ao meu respeito. Por isso, eu não faço isso. Se eu tiver algo para fazer ou dizer eu apenas faço/digo.

É um dom que todos poderiam ter. Evitaríamos conflitos, mágoas e até guerras.

Mas... para quem é tão completa por defeitos, a empatia passa despercebida.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

E já parou para cheirar as rosas?

Não me lembro muito bem mas há uns dias assisti um filme no qual o personagem questionava o outro sobre quando foi a última vez que ele parou para cheirar as rosas. E eu comecei a pensar a respeito... Quando foi a última vez que subi em uma árvore? (no último ano novo) Quando foi a última vez que tomei banho de chuva? (Sexta-feira passada) Quando foi que eu parei para cheirar as rosas? (Não gosto de rosas, mas parei para olhar as plantas do quintal).
Coisas simples que fazem a diferença... lembre-me que o último sol nascente que ví foi há mais de três anos (estava trabalhando de madrugada e pelas vastas janelas da empresa pude vê-lo subir lindamente pelo céu azul). Esse é um espetáculo da natureza, o qual ocorre diariamente no mesmo bat-horário e bat-canal, e mesmo assim milhares pessoas (como eu) o perdem.
E banho de chuva? Estava eu, linda, bela e fofa, voltando da faculdade quando fui surpreendida por uma chuva pesada porém gostosa. Ao invés de apressar o passo eu fui mais devagar para casa. Sentindo cada gota de chuva caindo sobre mim, lavando-me, purificando-me e me dando energia nova para seguir em frente.
Claro que chegando em casa tomei um banho quentinho. Mas valeu a pena.
E subir em árvore? Quer coisa mais gostosa que subir, se sentir mais alto e ainda se balançar pelos galhos? Tudo bem que eu não sei descer (subir é fácil, descer é que complica), mas está valendo. Basta por uns dois ou três lá embaixo para te pegar na hora que você se jogar.

Eu sinto que aproveito as pequenas oportunidades que a vida me dá. Afinal, não sei até quando estarei aqui para poder apreciá-las.

E você? Já parou para cheirar as rosas?

domingo, 19 de setembro de 2010

Pare que eu quero descer

Sabe quando um pintor(a) ao terminar sua arte dá um passo para trás para ter a visão completa de sua obra de arte? Pois então, não seria maravilhoso se pudessemos fazer isso com nossas vidas também? Dar um passo para fora de nossas vidas e vermos o que está errado ou corrigir seja lá o que não está conforme nossos planos... eu bem que gostaria de fazer isso agora. Parece que todos os passos que eu tomei há alguns meses atrás me guiaram para algum precipício do qual não consigo sair. Apenas estou me afundando em atitudes e decisões preciptadas de outrora.
É como nos filmes, quando quase no final o/a protagonista percebe a burrada que fez... mas nos filmes de hoje, tudo pode ser consertado no final. Falo em "filmes de hoje" porque ao final de 'E o vento levou' a Scarllet termina sozinha em Tara pensando que passou a vida toda amando Ashley sendo que na verdade seu amor verdadeiro era o Rhett e que as ações estúpidas que ela tomara no decorrer de sua vida levaram-na a ficar sozinha com sua tão amanda Tara.
Hoje os filmes são "melacueca", se fosse refilmado hoje, Scarllet terminaria nos braços de Rhett com um sorriso branco (óbiviamente conseguido após escovação dental com soda caústica) e feliz para sempre.
E aqui fica meu manifesto: Quero parar, descer, arrumar o que eu errei, voltar e continuar....

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Minha cabeça não é Pinico!

Imagine que sua cabeça é uma lata de lixo. E eu não vou criá-la para você, está na hora de você pensar por sí e imaginar a lata sozinha(o). Chega de ganhar tudo mastigado e prontinho!
Agora que você conseguiu criá-la, coloque seus olhos, boca, nariz e ouvidos como a tampa que nunca se fecha e pronto! Está aí nossa realidade!
Estamos abertos para qualquer lixo que jogam para nós! Podemos fechar a tampa ou filtrar o lixo que entra? Infelizmente não.. a globalização não deixa. A propaganda em massa não permite.
E mesmo que tentemos nos manter longe como iriamos (con)viver com as pessoas ao redor que estão sendo amarroatadas por isso?
Minha cabeça não é pinico!!! Então, parem!
Hoje o lixo faz parte da cultura! E tem babaca desqualificado que chama isso de Cultura ou Cult! Ah, pá merda!
Filminhos de adolescentes viraram semi-pornôs nos quais fazem quase de tudo! E mostram quase tudo. Eu uso 'quase' porque se usasse o tudo-tudo-tudo seria pornô mesmo. Mas como usam 'quase' não são pornô, são filmes para adolescentes/
Mas que bosta! Nem as piadas se renovam! É sempre a loirinha peituda mais gostosa da escola, o nerd (que no final fica com (=come) a mina) e o capitão do time de futebol bombado e desejado! Sempre a mesma coisa. Sempre a mesma estória!
Esse final de semana passei vendo filmes de ação e filmes para mulheres de meia-idade (sim! Filme de tiazonas) porque o roteiro é bem mais criativo e divertido que aquela semi-putaria para adolescentes!
Como se a adolescência fosse apenas regada a sexo! Acho que nem sabem para que servem certas coisas... mas deixemos os futuros profissionais de lado! Afinal, tenho medo de como será o engenheiro, médico e professor do futuro sendo que hoje ele é regado à estrume!

E as propagandas? Meu, que é aquilo!? Colocar aquele Netinho para discussar com aquela vozinha de pastor de Igreja é o mesmo que me chamar de mula! E aquele Tiririca?! Só de deixar aquela lombriga clubber (lembra deles?) balançando na TV é chamar a todos nós de Burros e Ignorantes! Como assim "pior do que está não fica"? Por acaso comeu côco? Perdeu juízo (pelo menos alguém perdeu o juízo em assumir aquilo no partido)? Pior que está fica sim! Já chega um semi-alfabetizado governando! Não quero mais ter que ouvir um político discurssar e mentalmente duelar se devo corrigir seus erros gramaticais ou prestar atenção no que falam! Chega! Minha cabeça não é pinico!
Sabe qual a parte triste? Algum ser que sofre de deficiência de massa cefálica vai votar naquela merda de galinha!

É triste dizer que hoje o burro e semi-alfabetizado se sente orgulhoso de estar parado no tempo. E eu que batalho nos estudos e atualização sou motivo de sátira para eles!

Horário eleitoral virou circo! E de graça!! Aos poucos regressamos à Roma Antiga com a política do "Sem pão e Com Circo". Falta apenas passarem de casa em casa com pacotinhos de pão frances! Palhaçada! Achar que o eleitor é idiota! E ainda tentaram proibir as piadas com políticos, mas na verdade quem faz a piada são eles mesmos! E pior: das nossas caras!

Eu deveria proibir que eles se apresentassem! Deveria proibir ser feita de besta! Quero ver o que sobra... um ou dois partidos? E olhe lá! Do mesmo que julgam as piadas, poderiamos julgar as piadas alheias. Os primeiros que eu iria mandar para o Acre (afinal de contas o Acre não Existe, perdoe-me Marina Silva) são os palhaços, em seguida os burros e corruptos, depois os que se acham inteligentes e corruptos e por último, mas nem por isso menos importante: O Tiririca.

Está na hora de você se levantar e dizer "chega, porra!" (ok, se você tem mais educação que eu, desconsidere o 'porra'). Eu faço minha parte, embora que ínfima, faz a diferença (ou pelo menos gosto de pensar que faço a diferença)! E você leitor? Pessoa que vai ao cinema? Pessoa que assiste àquela bosta online de MTV? Pessoa que tem que filtrar as mil e uma porcarias no YouTube para ver algo que te agrada?

domingo, 22 de agosto de 2010

A auto negação

Você já mudou alguma coisa em você para agradar alguém? Não falo em "melhorias", mas sim em alterarações drásticas e visíveis, perda de certa identidade ou característica...
Eu, sem embasamento científico nenhum, acho que isso é pura insegurança. O famaso: Não confiar no próprio taco.
Eu gosto de chocar e provocar as pessas... quem me conhece um pouco melhor sabe que gosto de "testar" os outros. Logo, quando me disseram que gostavam de morenas, pintei os cabelos de vermelho/vinho/amora, se me dizem que gostam de natural, taco-lhe a chapinha e capricho na maquiagem, se me disserem que gostam da cidade eu exploro meu sotaque interiorano que só eu consigo... sabe porquê? Eu gosto da essência. Isso ninguém consegue alterar.
Quem quiser que faça o mesmo esforço que eu e enxergue o que tenho dentro de mim. Meu melhor.
Já ví Indaiatubana(o) (e com letra maiúscula porque é um orgulho ser daqui) com sotaque carioca ou de paulistano da Mooca falando "Orra, meo" sendo que nunca esteve no bairro. Já ví morena que jura que os cabelos cor de papel são loiros naturais. Já ví cachos ficarem lisos sem assumirem o milagre da tecnologia. E já ví pagodeiro virar emo e jurar que curte 'rock' desde pequeno.
Ah, mas não pense que sou imparcial e sou contra aquisições ou mudanças de gosto. Eu mesma que já curti Xuxa hoje agreguei Carcass à trilha sonora e deixei a Rainha dos Baixinhos para traz (haha! Péssima associação). Dos cabelos afro para lisos e chapados. E por aí vai.
Mas onde quero chegar é que sou contra a pessoa se 'mutilar' para agradar àlguem. Isso eu condeno. Quem é feliz escondendo a verdade? Acho que ninguém...
De qualquer forma, está aí meu recado! Não acredito na negação do ser para agradar ao próximo. Tudo bem que não sou exemplo a ser seguido... eu gosto de chocar. Logo, eu assumo ser extremista e nadar contra a maré. Mas aquelas pessoas que vivem no limite: felizes como são e agregando ao próximo me deixam orgulhosa. São pessoas resolvidas consigo mesmas e independentes pessoalmente um exemplo para mim (que espero um dia chgar à essa maturidade de personalidade).
Claro, que isso é a minha opinião a sua independe da minha.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"Clang ,clang, clang went the trolley"

Estava eu, linda, bela e fofa, assistindo pela oitava ou décima vez na minha vida o filme Meet me in St Louis e com certeza cantando com a Judy Garland The Trolley Song. Sem sombra de dúvida sou apreciadora de filmes antigos (velharia mesmo) que quase ninguém da minha idade se interessa ou conhece.

Claro, na minha lista de favoritos:
E o vento levou
Mary Poppins
Meet me in St. Louis
A noviça Rebelde

... e mais uma pancada que não me recordo.

E o que todos eles têm em comum? Duas coisas que eu adoro de paixão: Inocência do ser humano e o Puro Romantismo.

Comecemos com a Inocência. Adoro filmes que exploram o ser como ele é, sem ser manipulado por doutrinas ou formado (para não dizer formatado) sob maldade. Um dos meus filmes atuais favoritos é Forrest Gump porque acredito na verdadeira essência de Forrest. Essa inocência e bondade (sem laços com Igreja ou qualquer outra forma manipuladora) me fazem bem. Gosto de ver isso nos filmes.

Gosto de ver que Mary Poppins consegue levar adultos ao mundo da fantasia sem precisar usar de álcool ou sexualidade. Ela simplesmente usa música. Eu acho que a música é um portal para divindade (mais uma vez, sem ligações com Igreja) do ser humano. Cantar, dançar, tocar algum instrumento é subir um degrau na escala da perfeição descrita por Platão.

E finalmente, o Romance. Não! Não me venha com essas de pétalas de rosas no chão, jantar à luz de velas ou serenatas! Não é esse romantismo piegas, mela-cueca, tradicional e defamado pelo mainstream. Eu falo no romantismo puro. Onde há o respeito em cortejar a donzela e a mesma passar horas e horas pensando no rapaz. No encontro de olhares que falam mais que mil e uma palavras. No primeiro beijo... Ai, Ai... Dá até vontade de me apaixonar de novo por alguém novo.

É esse romantismo que eu admiro... mas eu nasci na época errada. Que triste... nunca poderei usar um vestido como o de Scarlett O'Hara (a não ser que seja festa à fantasia - e mesmo assim teria que explicar para todo mundo quem sou eu), dançar num salão de festa dos anos 20, ser cortejada ou passar por todas essas fases do romantismo antigo.

Hoje, tudo isso morreu.
Foi-se embora com a vulgaridade, com o feminismo que, infelizmente, fora mal-interpretado por umas, duas ou três aí e acabou virando sexualismo e com a modernidade. Tudo perdeu os detalhes e requintes.
Dos livros às grandes contruções. Sonetos bem elaborados deram lugares à livros escritos por surfistinhas semi-alfabetizadas, móveis de mógno com detalhes à mão deram lugar às produções em massa quadriculadas e sem detalhes e por fim grandes construções como o centro antigo de São Paulo deram lugar à prédios arquitetados para causar confusão em nossas mentes com tantas pontas e retas, sem desenho, sentido ou direção.

Eu trabalho com tecnologia, eu sei! Devo me manter atualizada com o mundo e suas atualizações. Mas acredito que é possível evoluir sem perder a beleza.
Eu, Gabriela Augusto Marcondes, acho o moderno feio. Moda está horrível, carros são feios, casas são horrendas e não tenho mais adjetivos para variar nos sinônimos de "feio", caso contrário continuaria a lista.

Só acho que belo deu lugar ao "mais fácil de fazer" deixando de lado o talento e sim passando à cópia sem retoques.

E assim, infelizmente a Beleza, Inocência e Puro Romantismo foram embora...

"Clang ,clang, clang went the trolley
Ding, ding, ding went the bell"



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Auf Wiedersehen

... e eu que passei uma semana toda na Europa? Acredita? Com essa vidinha medíocre que levo passei uma semana toda curtindo metal e enjoando de ver cabeludos bonitos.
Pois é. Fui ao Wacken Open Air. Mas antes de chegar ao Wacken realizei um sonho... e quem não tem sonhos de conhecer um lugar ou um monumento? Então, antes de realizar meu sonho de por ambos os pés na Alemanha ainda ganhei um presente: ver com esses olhos (que a terra há de comer) a Catedral de Notre Dame.
Se eu fosse mais frágil choraria porque ela é linda. Acredito que não peguei mais repulsa pela França graças à beleza da Catedral. Venhamos e convenhamos: oh, povinho arrogante e esnobe, hein? Tomei um banho de água fria na França pensando que seria bem tratada.
Cheguei na Alemanha já preparada para um comportamento hostil e eis que sou surpreendida com um povo amável e educado. Que coisa. Ainda bem que minha mãe me disse antes de sair de viagem: Viajar é cultura.
Descobri tantas coisas interessantes, pessoas legais e fatos chocantes. Aprendi que pudor e vergonha são coisas da nossa cabeça (nossa = brasileiros e brasileiras), confirmei que odeio acampar e acho que sou a única brasileira que vai solteira para Alemanha e não tira uma lasquinha de um Alemão.
Gente, é impossível a quantidade de gente que veio me falar (antes de depois da minha viagem) de casos de alemães que se casaram com brasileiras depois que as moçoilas brasucas pisaram no país germânico.
Só pode ser algo de errado comigo. Mas dane-se! Procuro o meu defeito depois... mais importante que isso foi que ví minhas bandas favoritas no mesmo evento. E quem se importa se eu era única "louca" agitando enquanto os alemães ficaram parados? Oras, eles assistem aos shows dessas bandas com mais freqüência que eu. E eu não sou de ficar parada mesmo.

Mas mudando um pouco de assunto, uma coisa que me chamou muitíssimo a atenção foi a maneira como eles mantêm relações com outras pessoas. Seria bem no esquema "cada um no seu quadrado".
É, do tipo, moçoilas de biquini desfilando pelo evento sem que nenhum rapaz chegasse nelas com aqueles xavecos furados ou ficasse babando e comendo-as com os olhos. Banho comunitário onde várias pessoas do mesmo sexo juntas sem que uma note a outra.
Eu morri de vergonha!!! Foi a pior parte depois de dormir no chão duro da barraca com uma fina camada de saco de dormir para amortecer.
Mas pergunte-me se vi algum casal "dando uns pegas"? Não, no máximo um selinho bem tímido com direito a olhadinha para os lados para ver se alguém viu ou reparou.
Esse pudor diferente do nosso me deixou espantada. Mas não para julgar e sim para aprender.

Adoro aprender! E voltei para casa trazendo (além de uma gripe franco-germânica) uma bagagem cultural mais extendida.

Claro que nem curti tomar banho com um bando de polaca junto... mas saber que para elas eu era "apenas uma moça tomando banho no chuveiro ao lado e nada mais" foi muito interessante. Aqui, a coisa seria diferente.


Finalmente em casa, dormida, quase curada e com as malas desfeitas. Fico rezando para que o euro se mantenha assim até ano que vem para que eu possa ir novamente e curtir horrores como curti esse ano.

Claro que vou mais experiente e com novas coisas para descobrir, mas a curiosidade ainda falará mais alto.

Para que tiver a chance de ir para fora: Vá! Seja para fora do país, da região, da cidade ou de casa! Aprender com os outros nem sempre traz boas lembranças (olha quem fala: meu ex-namorado estava há duas fileiras de mim no vôo de volta para o Brasil) mas com certeza deixa ensinamentos eternos!

Aqui jaz as palavras de uma pessoa que ainda está em estado de graça com as novidades. E mesmo tendo mala extraviada na ida (ihhh, não te contei? Foi uma desgraça! Mas no fim tudo deu certo!), acampado (horrível), banho coletivo e zerado com os alemães, estou feliz e contente! Que ano que vem seja melhor (sem mala extraviada e zero a zero)!

domingo, 1 de agosto de 2010

A História se recicla

Estava eu, linda, bela e fofa, trocando uns scraps com um amigo sobre MC Hammer e veio à tona o assunto das calças do cantor que hoje voltaram à moda.
É interessante como as pessoas ainda não estão habituadas a reciclar seus lixos e materais, mas fazem uso da reciclagem com tanta freqüência. O que antes era calça de rapper MC Hammer (Hammer Time!) hoje é vestimenta das mocinhas mais badaladas. E toda patricinha on trandy que se preze tem pelo menos um modelo dessas calças no guarda-roupa.
Eu, particularmente, não trocaria minhas calças jeans por uma calça dessas cujo cavalo alcança meus joelhos. Acho que a sensação de ar circulando entre minhas coxas não me agrada a não ser que eu esteja de saia ou vestido.
Mas empreendora que sou, já pensei que daqui há uns anos, quando essas calças sairem dos guarda-roupas das moçoilas, eu poderia ganhar dinheiro lançando-as no mercado de pessoas com incontinência urinária. Ué, com tudo aquilo de pano sobrando ninguém iria perceber uma fralda no meio.
Ok, brincadeiras à parte o que eu falo é mais que verdade! A moda sempre sempre sempre se recicla. Ela nem se reinventa, como muitos dizem! Eu acredito que ela se recicla porque o que não serve mais para um determinado grupo de pessoas (MC Hammers da vida) hoje passam a ser parte do guarda-roupa de lindinhas do mundo da moda.
Quer outro palpite? Estava eu, linda, bela e fofa, andando pelo shopping de Campinas essa semana quando vejo calças hiper-master-mega coloriadas nos manequins mais caros das lojas femininas.
Agora, se voltarmos para trás veríamos que nos anos noventa a moda masculina era definida por cabelos altos e calças coloridas (mas muito coloridas, algumas chegando ao ridículo). O tiozão Vanilla Ice que o diga. E lá vai você ao shopping e se depara com um modelito igual que em algumas semanas fará parte do guarda das moçoilas on trandy.
Isso me faz pensar em duas coisas:
01 - Os rappers são realmente criadores de moda! (Hammer Time!)
02 - As seguidoras de moda não fazem a mínima idéia que seguem a moda dos caras que, muitas vezes, elas abominam. Não é a toa que o filme "As Patricinhas de Beverly Hills" chama-se "Clueless" em Inglês.

Uma última dúvida que fica: Será que elas sabem que a meia-calça era vestimenta na época medieval e não tinha nada a ver com moda?

Falou e disse a maior consultora de moda cujas vestimentas se restingrem às cores preto, cinza e vermelho escuro! Mas eu é que gosto de cutucar os outros e adoro História!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Minhas Multi-Personalidades

Já pensou em quantas personalidades você assume durante o dia? Nada daquela falsidade de pessoa mascarada, mas mais voltada ao darwinismo do "adaptar-se para sobreviver".
Eu sou a mesma pessoa com diferentes temperamentos em cada lugar... em casa sou mais relaxada, brincalhona (quase a palhaça mesmo), no trabalho sou séria e fria, na faculdade a nerd que quase não fala com ninguém e prefere passar o intervalo devorando livros a conversar com outros alunos e no bar sou... bem, no bar difere um pouco. Tem a Gabi que bebe e adora dar risada dos "causos" dos outros e tem a entitulada pelos amigos "Bebi" que bebe e fica extremamente social e simpática (coisa que não sou em lugar nenhum). Mas o mais importante é que independente do lugar (casa, trabalho, facul ou bar) a essência de "Gabi" ainda existe.
Então, se a essência é a mesma porque criar essas personalidades? A minha resposta para isso é que crio escudos ao invés de personalidades. Como se quisesse me proteger.
A palhaça de casa que faz piadas o dia todo para minha mãe é para proteger nós duas da realidade que temos que suportar aqui (aquele lance de família imperfeita com pai problemático - esse papo fica para outro dia). A durona no trabalho é porque já ví e ouvi muitas coisas que fariam uma mocinha voltar chorando para casa, logo se eu estiver "firme" poucas coisas me atingem. E a "Bebi" é facilmente explicada pelos senhores José Cuervo, Jack Daniels e Sakê. Hahaha
É preciso se proteger para continuar vivendo e acredito que o darwinismo que citei no começo se encaixa perfeitamente... A teoria do "Os mais fortes sobrevivem" não se refere à força física, mas sim à capacidade (força) de suportar o que temos ao redor e continuar sobrevivendo para o bem de si próprio.
Eu acredito que seja forte o bastante para ambientes novos, embora eu seja hostil a eles por natureza. Mas a cada ambiente novo, uma nova personalidade surge.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ex-Bom é Ex-Morto!

Ah, vá me dizer que nunca pensou em matar seu/sua 'ex' só para se livrar do passado? Seria muito mais fácil do que reencontrá-lo(a) na rua/shopping/cinema e ainda por cima com a/o atual "você". Não que o sentimento de "ah, quero ele(a) de volta" faça diferença. Acredite, você não quer e não tem que querer! Mas são as más recordações que ele(a) traz que te fazem mal e dão aquela vontade imensa de pular no pescoço da pessoa a arrancar as tripas dele(a) pelos ouvidos!
Já dizia meu sábio avô "Um corda quando arrebenta pode ser remendada, mas o remendo sempre estará visível" e uma colega de serviço já disse "Figurinha repetida não completa álbum". Ah, eu adoro e sigo essas frases. Se não deu certo uma vez não tem porque dar certo de novo. Afinal de contas "A fila anda".
Bem, eu tenho instinto meio psicopata, acho que a morte resolveria muitas coisas na minha vida. É sério, acho que se pudesse me safar mataria tanta gente (pronto! Logo ouvirão de mim nos noticiários "Blogueria Serial Killer espalha terror").
Mas eu lembro quando estava com meu ex-namorado e a ex-namorada dele (quem não foi muito boa com o rapaz e deixou a baixa estima dele no negativo) aparecia eu apenas pensava "Porque essa vaca não morre?". Hoje se eu encontrar essa "vaca" na rua penso "Pobre vaca, teve que aturar aquele bosta por tanto tempo". Ela fez muito mal para ele: chifrou, mentiu, enganou e etc. Mas hoje, não sinto raiva dela. Sinto como se tivesse sido vingada antes de precisar. Eu mesma não seria capaz de chifrar, enganar ou mentir (covarde? Acho que não. Não acho certo).
Agora, se meu ex (principalmente o último) aparece ou tenta alguma coisa como 'contato' eu penso "Morfético, morre!". Puxa vida, queria que ele nunca tivesse existido na minha vida. Mas minha amiga tem um ponto importante em desefa do morfético: Lessons Learned. O tempo que passei com ele foi "bom" para eu aprender. Hoje não sou mais besta. E nenhum homem me faz de gato e sapato ou de tonta como o morfético me fez (Sim, caro[a] leitor[a] eu já fui daquelas mocinhas inocentes e apaixonadas que doavam o sangue, dia, feriado e família para estar ao lado de um cara que não valia nada disso).
Pois aprendi minha lição na prática.
Eu sempre fui fria, calculista, maquiavélica e maldosa. Não nego, não sou flor que se cheire. Mas hoje, eu assusto e intimido os homens. Isso é mau? Claro que é! Mas é minha defesa... e a minha arma número um é o sarcasmo. Acho que saí tão ferida desse último relacionamento que estou solteira até hoje por medo do que eu possa fazer com qualquer pobre coitado que queira um relacionamento sério comigo.
Eu não fui chifrada (pelo menos não sei se fui) ou enganada, sacaneada e coisas assim... mas são as pequenas coisas que fazem a diferença. Ou melhor, as indiferenças que fazem os detalhes. Não acho que ninguém deveria negar a sí próprio pelo outro. Que coisa! É falta de amor próprio! E eu sofri disso!! Eu cheguei ao ponto de perder o respeito por mim e minhas atividades e rotinas para atender às necessidades e rotinas dele. Logo eu? Pior de tudo era eu saber que estava errada e ainda continuar com ele sabendo o quão infeliz eu estava me tornando.
Juro que se pudesse mataria o morfético e aplicaria o milagre da ressurreição mais umas cinco vezes para matá-lo de novo e me vingar!
Mas não posso fazer isso na vida real (embora já tenha sonhado várias vezes que o arrebentei com tacos de beisebol, esfaquiei, dei tiros como o Exterminador do Futuro...) então, matei um pedaço do meu coração no lugar de matá-lo. Você, morfético, me deve uma! Agradeça por estar vivo, gordo e careca (Ooops! Escapou).
E eu sei que você que está lendo tudo isso também deve ter um pedaço do seu coração morto, aquele pedaço onde a doce inocência, total devoção e admiração pelo outro(a) estavam guardados. Hoje, mesmo que você esteja no melhor relacionamento do mundo (e espero que esteja - sempre torço para as pessoas encontrarem suas peças no quebra-cabeça amoroso) ainda assim sente aquele ressentimento do passado. Aquele vaziozinho porque alguém "partiu seu coração".
A cura, acredito que não exista... e não sou psicóloga ou psiquiatra para saber de verdade, mas acho que podemos mascarar aquela feriada que um dia vai se fechar (mas a cicatriz é eterna) e seguir em frente. Então, para não cometer um homicídio nós cometemos um "orgãocídio" e deixamos um pedacinho dos nosso corações apagado e esquecido para que a vida siga em frente e possamos tomar o fôlego de seguir adiante com a cabeça em pé e peito aberto para outro(a) pessoa que queria te fazer bem.
O tratamento para isso? Bem, meu tratamento para "orgãocídio" (processo que leva tempos [já ví gente que leva anos para isso, e acho que pelo fato de ser fria levei exatamente quatro dias]) são as coisas que me fazem bem: minha mãe e conversas hilárias com ela, meus amigos retardados enchendo a cara no bar e tirando fotos horríveis, meus amigos de Pira que fazem uma lavagem do bem na minha alma com tanta palhaçada e álcool, meu trabalho que me mantem ocupada e faz com que me sinta viva e meus livros onde eu viajo mais que o autor(a) e vou para outros mundos onde posso ser quem eu quiser (Com licença, mas sou do signo de Peixes! Viajar é comigo mesma) bem além de Passárgada! Com certeza deixo Manuel Bandeira e seu "vou-me embora para Passárgada" há milhas de distância para onde eu vou. E só volto quando estou curada.
Decepções eu já tive várias... com pai, parentes, amigos e colegas. Mas decepções amorosas apenas uma (e espero que seja a única e última). Sou orgulhosa demais. Embora eu saiba que nunca mais serei submissa que cancela a vida por outra pessoa tenho medo do que estar por vir e tenho medo de como posso ser. Já fiz um ou dois experimentos por aí e (Meu Deus) como me tornei um monstro.

Os meus quatro dias de "orgãocídio" foram horríveis e até hoje eu tenho medo de sentir o que senti. Hoje eu sei que estou curada mas não estou pronta para preencher meu coração com outra pessoa. Não até eu aprender a balancear meus sentimentos sem ferir outra pessoa por medo de ser feriada novamente.

Aos que já tem seu quebra-cabeça completo desejo muito amor e respeito. E aos que têm aqueles quebra-cabeças tortos eu peço paciência. Às vezes faz bem olhar o relacionamento de fora da caixa.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Arranhadores de Sonhos

Estava eu, linda, bela e fofa, nos meus últimos dias no trabalho antes de entrar de férias naquela sensação meio que "não vai dar tempo de deixar tudo arrumado antes das 18:00" e o desespero apertando quando do nada, surge o Ban-Ban-Bam do meu time (daqueles estilo chefão do chefe) para uma conversa (intimidadora) com todos seus subordinados (incluindo meu chefe e gerente). A primeira pergunta do Ban-Ban-Bam foi "Quem se certificou aqui recentemente?". Antes que eu pudesse responder meus chefes (orgulhosos por mim) já prontamente disseram que eu havia me certificado em MCTS SQL 2005. Para meu espanto e desapontamento a resposta do Ban-Ban-Bam foi "E não poderia ter tirado 2010? 2005 já está atrasado". Eu não sabia onde enfiar minha vergonha e explicar que essa, embora seja a primeira certificação e mais bostinha de todas, ainda é mais atualizada para a demanda que temos. E visto que nenhum cliente meu usa uma versão mais atualizada da qual me certifiquei eu estou mais que atualizada.
Além de não existir SQL 2010 e muito menos certificações para o inexistente SQL 2010. Mas isso é papo para Boi dormir.
Prontamente, meus dois chefes deram um rebolation e explicaram para o Ban-Ban-Bam isso que acabei de contar mas de forma mais polida pois se dependesse de mim as palavras seriam (crianças, saiam da recinto): "Porra, caralho! Seu filho da puta! Está querendo me foder?". Mas ainda bem que tem gente que consegue se controlar. Engoli minha vergonha, segurei minhas bochechas que ficaram vermelhas como tomate e fiquei lá com cara de paisagem ouvindo-o discurssar. Puxa vida! Já me sinto mal por ser a mais nova, com menos conhecimento e experiência. Ainda ouvir algo do gênero faz com que me sinta um grãozinho de areia no Saara.
Depois disso fiquei abismada. Como alguém que não entende o que eu faço pode vir me cobrar de algo que nem sabe a respeito? E que pelo visto nem procurou se atualizar ou entender o que faço para vir falar com o time. E tem mais: que arrogância de não admitir o erro e seguir em frente. Persiste como se eu ainda estivesse errada em querer melhorar.
Não vou deixar de correr atrás das próximas certificações por causa de um ignorante-arrogante. Mas todo e qualquer respeito que tinha por ele foi por ralo abaixo.
Seria a mesma coisa que eu me intrometer no trabalho dele e nas negociações com o cliente sem entender bulhufas dos Business' Needs. Eu sei meu lugar.

Pois entrei de férias com uma decepção grande nas costas (Ok, admito que dei uma choradinha de leve quando estava em casa e sozinha). Acredito que ela não foi pior porque meus chefes diretos (líder e gerente) me apoiam e muitas vezes acreditam em mim muito mais que eu mesma. Vide a cervejada rolando mundialmente sem panes nos bancos de dados! Caso contrário, estaria me sentindo uma merda.

Na faculdade eu aprendi, em todas as aulas, a me preparar para discursar ou dissertar na frente de qualquer pessoa. Seja ela expert no assunto ou iniciante. Parece-me que os Ban-Ban-Bam frequentaram as aulas de arrogância e intimidação por cargo e se esqueceram das aulas de preparação e empatia.

Ainda bem que hierarquia não muda minha cabeça. E sinceramente acho networking, seja ele por interesse ou para ambientar, uma bosta! Não sei ser social e não quero me socilizar com qualquer um.

Talvez eu esteja errada e deveria relevar e deixar de lado. Mas não consigo! Tenho um calinho bem dolorido que quando alguém pisa causa horrores. Eu não consigo perdoar (por isso não sirvo para ser católica e decepciono minha mãe) e nem esquecer quando me fazem mal.

Quando eu era mais nova (pirralhona mesmo) adorava ouvir meu avô tocar violão e cantar com ele:
"Oi que foi só pegar no cavaquinho
Pra nego bater
Mas seu contar o que é que pode um cavaquinho
Os home não vão crer:
Quando ele fere, fere firme
E dói que nem punhal
Quando ele invoca até parece
Um pega na geral

Genésio!
A mulher do vizinho
Sustenta aquele vagabundo
Veneno é com meu cavaquinho
Pois se eu to com ele
Encaro todo mundo
Se alguém pisa no meu calo
Puxo o cavaquinho
Pra cantar de galo"

Meu cavaco está afiado e tem gente que conhece o veneno dele.

Para os Ban-Ban-Bams arranhadores de sonhos só umas coisas: Empatia faz bem. Horizontalidade nas relações interpessoais auxiliam na imagem. E sonhos são para serem incentivados e não massacrados!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Está dada a largada no Blog de Odeath!

Estava eu, linda, bela e fofa, apreciando um waffle e um chocolate quente com meu amigo no Fran´s Café neste último sábado quando fomos abordados por uma mocinha cuja paixão pelo meu amigo fez com que eu quisesse desaparecer da mesa (meio que "plufft" mesmo e surgir em outro lugar... talvez nos braços do Johnny Depp). Ela surgiu do nada com uns amigos estranhos a minha pessoa, os quais foram totalmente ignorados quando a imagem de meu amigo apareceu em sua frente. A sensação nem era de que estava segurando uma vela ou muito menos um candelábro na verdade senti como se estivesse segurando todas as velas de uma proscição. O interesse dela em meu caro amigo é tão intenso que ela não pôde deixar de perguntar inúmeras vezes e em diretas e indiretas se estávamos tendo um caso. Eu, por minha vez, quis deixar bem claro que não misturo amizade e prazer (sabe-se bem que tipo de prazer estou falando). Amigo é amigo e Amante é Amante! Tive até vontade de dizer que sou lésbica para não partir o pobre coração da moça... mas não sou boa em mentiras (mesmo que as mais pequenas).
Mas essa mocinha apaixonada fez um comentário tão engraçado, porém interessante. Devo dividí-lo aqui, porém preciso explicar o porque deste comentário: Meu amigo, aquele pela qual sua paixão é imensa, é daqueles caras estilo urso... meio que um cobertor humano cheio de pêlos. Pois ela, para se mostrar mais que available soltou uma frase que Graças a Deus me tirou daquele clima horrível de ficar ouvindo aquela melequeira toda e ficar divagendo: "Mulher que não gosta de pêlo e como homem que não gosta de celulite".
Mas espere aí! Eu nem sou muito fã de pêlos... um ou outro até que vai, mas aquela coisa chewbacca me assusta demais! Ah, nem me venha me abraçar com tudo aquilo de pullover que se eu estiver com frio sei bem onde deixei minha blusa. Assim como eu respeito aquele homem que não gosta de crateras celulíticas que mandam beijo para você quando a "porpetinha" anda por aí de shortinho curto.
Na vida tudo tem que ter um balanço, não? Um pelinho aquilo... um furinho lá... e pronto! Equilíbrio entre os seres!
No fim, passei a noite pensando a respeito... no chewbacca ? Nãaaao!!! Mas em como coisas artificiais e estética contam mais que um cérebro afiado, senso de humor e sensualidade. Vou deixar para prolongar o assunto no próximo post. Queria ver a repercusão deste aqui.

Gostaria de começar meu primeiro post no Blog como vejo as coisas ao meu redor... sou louca, pirada e sem noção. Começo a falar das estrelas e termino falando de pão de queijo (?), mas acredite: consigo manter um link entre esses dois de uma forma inacreditável que nem eu sei como minha mente funciona.
Se você gostou, por favor, me avise e comente. Se não gostou, críticas (construtivas) são bem-vindas.

Está dada a largada no Blog de Odeath!