terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Sambando em Jordan´s Fields



Com o intuito de fugir de toda e qualquer comemoração Carnavalesca, eu, mais dois amigos e a namorada de um amigo decidimos nos abrigar em Campos do Jordão.
Essa não foi a primeira vez que fui para lá.
Na minha primeira visita à cidade aonde Jordão manteve seus Campos o elefante do morro era amarelo e eu pesava menos oito quilos.
Enfim, poucas coisas mudaram em mim, exceto o tamanho da calça que passou de 40 para 44.
Porém, na cidade muitas coisas mudaram.
Vale a pena ressaltar que eu acho que a cidade decaiu muito desde a última vez que fui para lá. Para começar, não me lembro de ver tanto lixo pelas ruas. Além disso, há um grande contraste entre a população mais pobre e a alta sociedade: a cidade é cercada por montanhas e morros os quais possuem várias mansões e barracos que dividem (e disputam) o melhor lugar. Além disso, os grandes hotéis e pousadas, que antes tinham suas janelas voltadas para as belas montanhas, agora têm que incluir fotos e informações das calçolas penduradas nos varais das casas que sobem as montanhas que enfeitam a paisagem.
Outra coisa que me chamou atenção, bem mais que o altíssimo preço das coisas, é a quantidade de cachorros abandonados nas ruas. Tudo bem que os cães estão até que gordinhos devido às delícias que lhes são atiradas pelos frequentadores dos restaurantes, mas são muitos caninos abandonados. Percebe-se que não há um abrigo para animais eficiente na cidade.
Deixando de lado o negativismo, a cidade continua encantadora com suas construções germânicas todas iluminadas e aconchegantes.
O atendimento dos lugares também é muito bom, e talvez pelo fato da cidade estar mais vazia, os garçons e atendentes despendiam de grande cordialidade.
Também não vi muitos carros patrulha e policiais andando pelas ruas, mas em nenhum momento senti que minha segurança estivesse ameaçada. Mesmo quando parávamos o carro um pouco mais afastado do centro.
A visita à cidade foi fenomenal. Como sempre: comi sempre.
Certeza que engordei uns quilinhos, mas não tive coragem de me pesar para saber se passei dos 44 para 46.
Só peço que o seu Jordão cuide muito da sua maior relíquia e não deixe que ela decaia (mais).

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