segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Eu fui pra Bahia!

Na verdade eu fui para Recife (PE), mas brincadeiras à parte aprendi essa comparação maldosa e preconceituosa com um amigo meu que trabalha comigo.
Estávamos almoçando quando lhe disse que eu iria para Recife, aí, mais tarde ele me perguntou quando eu iria para Bahia e eu lhe corrigi dizendo que era Recife. Então, ele me disse que subiu de Minas é tudo Bahia.
Na hora eu dei risada pois nunca tinha ido para Nordeste, e não conhecia nada a respeito. Apenas as fotos e reportagens da TV.
Mas não se pode levar tudo isso a sério.. afinal, interior de paulista não é composto de caipiras que papam capim, cariocas não são todos malandros e nordestino não é baiano!
Mas observei algumas coisas interessantes nesses dias que passei por lá:
- Buzina é essencial para se dirigir em Recife. Seu carro pode estar sem bancos, sem cinto ou sem rádio, mas não pode estar sem Buzina. Lá se buzina para virar uma esquina, avisar que o sinal abriu ou fechou, pedir licença, dar licença, parar, nascer do sol, nascimento de criança, chamar pedestres e por aí vai. Buzina é um instrumento importantíssimo lá! Certeza que levam a buzina tão a sério que pode-se multar um motorista que não esteja buzinando o suficiente no trânsito!
- O limite de velocidade é de, no mínimo, 200km/h. Ah, meu! Tinha neguinho passando chutado na avenida do Hotel. Claro que sabia-se que ele estava vindo pois o indivíduo vinha buzinando desde lá da pqp. A cidade não tem lombada (se não, bzuina para ela também) e isso facilita muito a agilidade dos motorista. Eu lá em Recife estaria perdida no volante...
- Ar Condicionado... Aahhh... que maravilha! Não dormiria ou comeria bem em Recife sem ele. Lá todo lugar (de hotel à botecão) tem ar condicionado. Todo carro (do fuscão preto ao importado) tem ar condicionado. Também, com aquele calor derretendo o cabeção...
- Homens lá não se chamam de Cabeção quando querem ofender ou xingar outro homem. Lá o diferencial é ser "cabecinha". Eu vou admitir que chorei de rir nessa. A anomalia física é ter a cabeça pequena... e ouvia o povo gritando: "Oh, Cabecinha" ou "Não, cabecinha!".
- Bode! Bode para tudo que é lado. Lê-se o cardápio: Quatro pratos com carne bovina, dois com carne de frango, seis ou dez de peixe e camarão e duas *páginas* com carne de bode! Ainda fomos a um bar chamado "Bode & Cia" (Excelente o bar! Super recomendado! Cerveja gelada, caipirinha nevada deliciosa e o preço muito barato!) mas a especialidade, bode, é exagerada! Valeu a pena para conhecer.
- Caldo?! Naquele calor, naquele inferno na terra... Eu, linda, bela e fofa, suando na praia e me passam vários tiozinhos vendendo Caldo: de Feijão, Batata, Camarão e Bode! Minha Nossa! Haja força para aguentar.

Mas, mais uma vez brincadeiras à parte, mas Recife e Olinda são lindos. A cultura que se acumulou naquelas cidades é fenomenal... tem a parte triste que é a população não valorizando essas riquezas (pixações, destruições e coisas do gênero). Além disso a violência é muito alta (o que não se pode esperar em uma cidade turística). Mas os poucos lugares que visitei me deixaram muito emocionada: Como meu Brasil Brasileiro é bonito!

E trouxe algumas coisinhas de Recife para mim... fotos (com a amiga que foi junto), presentinhos, Bolo de Rolo (Que delícia), bronzeado (estou da cor do pecado) e um chapéu!! Só não pude trazer aquele francês que achei no aeroporto de Guararapes... fica para a próxima.

Então tá! Eu não te ligo e você não me telefona... e meu relato de mais uma viagem deliciosa termina por aqui!

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