sexta-feira, 30 de julho de 2010

Minhas Multi-Personalidades

Já pensou em quantas personalidades você assume durante o dia? Nada daquela falsidade de pessoa mascarada, mas mais voltada ao darwinismo do "adaptar-se para sobreviver".
Eu sou a mesma pessoa com diferentes temperamentos em cada lugar... em casa sou mais relaxada, brincalhona (quase a palhaça mesmo), no trabalho sou séria e fria, na faculdade a nerd que quase não fala com ninguém e prefere passar o intervalo devorando livros a conversar com outros alunos e no bar sou... bem, no bar difere um pouco. Tem a Gabi que bebe e adora dar risada dos "causos" dos outros e tem a entitulada pelos amigos "Bebi" que bebe e fica extremamente social e simpática (coisa que não sou em lugar nenhum). Mas o mais importante é que independente do lugar (casa, trabalho, facul ou bar) a essência de "Gabi" ainda existe.
Então, se a essência é a mesma porque criar essas personalidades? A minha resposta para isso é que crio escudos ao invés de personalidades. Como se quisesse me proteger.
A palhaça de casa que faz piadas o dia todo para minha mãe é para proteger nós duas da realidade que temos que suportar aqui (aquele lance de família imperfeita com pai problemático - esse papo fica para outro dia). A durona no trabalho é porque já ví e ouvi muitas coisas que fariam uma mocinha voltar chorando para casa, logo se eu estiver "firme" poucas coisas me atingem. E a "Bebi" é facilmente explicada pelos senhores José Cuervo, Jack Daniels e Sakê. Hahaha
É preciso se proteger para continuar vivendo e acredito que o darwinismo que citei no começo se encaixa perfeitamente... A teoria do "Os mais fortes sobrevivem" não se refere à força física, mas sim à capacidade (força) de suportar o que temos ao redor e continuar sobrevivendo para o bem de si próprio.
Eu acredito que seja forte o bastante para ambientes novos, embora eu seja hostil a eles por natureza. Mas a cada ambiente novo, uma nova personalidade surge.

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